(sorriso terno...de alguém que lembra...relembra)
Aprecio o que me toca, quem me toca. A sensação de sentir algo forte é quase asfixiante.
Sempre vivi com a intenção de fazer o que os meus impulsos me pediam...na prática, foram mais as vezes que contrariei essa tendencia que o contrario. Imaginem-me num jardim, longo, sobrio, acolhedor, em tempo de outono...lindo. Nele caminho sozinho, quero faze-lo, aprecia-lo sem distracções...quero faze-lo acompanhado por mim, por quem fui...
Quero ter na mente tudo o que ja vivi, não quero ser hipocrita nem egoista...a verdade é que dou muito valor a mim mesmo...preciso de me sentir bem, preciso de saber que posso contar comigo...sei de mim.
Olho para traz e vejo varios bancos de pedra, folhas secas cobrem-nos...por cada folha partilho um sentimento...por cada sentimento verto uma lágrima.
As folhas vou apanhando-as...possuo uma arvore.
Ai de quem se atrever a destrui-la...ai da folha que cair...
Um dia disseram-me que não sou igual. Mas eu quero ser...
Eu sou.
Atirem-me à cara tudo...não se acanhem!Quero saber os momentos em que estive errado...
Tento ajudar, por intuição? Por sentimento. Poderei sê-lo?
Longe do que conheço...eu vou voltar...quando?
Amo quem tenho.
Quero morrer depois de todos.